October 07, 2005

Papiro

Um papiro encurralado na garrafa
Perdido num mar qualquer
Desespera a minha morada
Com certeza!

Partiste, meu Amor
Sem quaisquer palavras
Silêncios amargos
Pelo meu amor decifrados.
Silêncios que não aprendi na escola,
Dores que pais não acorrentaram
E hoje…
Eu aqui, ali, além
Com as tuas palavras
Perdidas numa garrafa
Que um dia
Nunca
Chegarão a mim
Que as espero desesperada
Esquecida e enganada
Eu…
Eu que não te amei no tempo certo
Eu que te perdi sem te ter
Eu que te pedi, chorei, sonhei
Em absoluto silêncio
Tudo em mim é agora silêncio
Pedir-te?
Nunca mais.
Saberás pelo que vivo
No dia da morte
Talvez me ames
Como sonhei em vida


2 Comments:

Anonymous Anonymous said...

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10:30 PM  
Anonymous Anonymous said...

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10:31 PM  

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