May 01, 2006

És o meu fim de mundo

Cobres as noites de ti à distância
Onde distâncias são palavras
Cubro-te de desejos quentes
Com o frio do medo que dispo
Abraça-me para que não trema

Há cabelos que afagas
Monstros que domas nesse teu olhar
Admirada admiro-te
Sorrio porque em ti tudo é brilho
O meu olhar…é tão teu
Dançamos em passos sem importância
A música és tu
Pegas nas notas e regas o ritmo
Nas tuas mãos tens os meus sinais
Que te enchem
No olhar é o meu nome que te vive

Não fujas, não queiras
Fica
A praia é ali
O tempo não existe
Não mais corro por ti
Estás aqui
A alucinação faz-me sorrir
E eu sorvo de ti a minha felicidade
A minha mão tem riscos que escreves
Pega na caneta da vida e fica
Sou tua no nosso tempo
És príncipe no nosso conto de fadas.
Sou poeta e não aprendi a amar

A tua fotografia é o meu quadro

7 Comments:

Anonymous Anonymous said...

e a felicidade, que as vezes, se esconde dentro de um pote de mágoas?

somos duas sonhadoras...

te beijo

Ne

7:30 PM  
Anonymous Anonymous said...

Desencontro

Não sei quem acendeu esta luz
Porém melhor coisa não podia ter acontecido
Porque agora não andarás sozinha

Estou aqui
Estou ali
Estou atrás de ti

Não gosto de te ver assim
Não quero assustar, quero acompanhar
Quero que te interesses
Não sou nada sem ti

Sou a tua sombra

Por isso estou atrás de ti

Por isso aconteço no teu revés, embora quando te viras eu perca o interesse

Por isso peço que abras os olhos e nunca mais te sintas sozinha

Por isso peço que abras os olhos e melhor os ouvidos, sobretudo quando estou calado..

10:17 PM  
Anonymous Anonymous said...

Faz recordar momentos desses, em que “o tempo não existe”.

10:28 PM  
Anonymous Anonymous said...

Não andarás sozinha

10:31 PM  
Anonymous Anonymous said...

sempre que julgamos que sabemos amar, que aprendemos a amar descobrimos mais uma parte desse livro que é a vida e sabemos intimamente que o amor é infinito e nunca saberemos todas as suas faces.

12:06 PM  
Blogger Princesa* said...

Não sei por que becos me escondi
Pois em mim só uma coisa senti.

Por onde vives que me deixas?
Que caminhos corres quando eu voo?
Não andarei sozinha…
Se sozinha em mim me sinto
E nos dias que me perco
Quando escorrego
Falo confusa e caio

Não sei por que becos te escondeste
O teu cheiro mora aqui

9:02 AM  
Anonymous Anonymous said...

"O valor das coisas não está no tempo que elas duram, mas na intensidade com que acontecem.
Por isso, existem momentos inesquecíveis, coisas inexplicáveis e pessoas incomparáveis."
Fernando Pessoa

7:20 PM  

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