September 06, 2008

Tempestade tropical



Que saibas que é um amor demasiado grande para que caiba apenas num corpo. Que é uma dor tão dura que tenho dificuldades em descrevê-la.
Ver-te como se fosse a ultima vez. Olhar-te pela janela da saudade e absorver cada traço teu sem que disso te apercebas, imaginar o teu cheiro sem precisar de o sentir e o choque que logo pasma o meu corpo com a possibilidade de nunca mais o sentir…de nunca mais o sentir para além da forma que todas as outras pessoas o podem sentir.
Ver-te assim, sem que te apercebas da minha dor, faz com que doa ainda mais. Como se fosse impossível não a sentires, como se fosse apenas desprezo.

E por onde andará a mão gigante que mal encaixa na minha, mas a sabe segurar tão bem? Que sabores beberão os lábios nem grossos nem finos se não os meus?
Diz-me, por onde andará a minha alma sem paz? Como aguentará o meu corpo tamanha dor? Como aguentará ele não se perder e deixar morrer?

São estes os momentos em que o desespero mergulha na esperança e me faz não conseguir apagar a luz que te chama, a luz que já não me chama mas ainda pisca, a luz do teu nome.
E como se explica a nós próprios que o que sentimos tem de morrer, se tudo é ainda tão forte… tão forte!

3 Comments:

Anonymous Anonymous said...

Tantas perguntas daquelas sem resposta...
Gosto; do nome, da foto e do fim.

3:56 AM  
Anonymous Anonymous said...

queres desabafar? vai a www.desabafos.org e junta-te ao pessoal. podes até falar anonimamente

11:27 AM  
Blogger J. said...

escreves-te por mim..=)
*

8:00 PM  

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