December 22, 2005

Boneca de Trapos



Por te querer embriago-me
Iludo-me como mágica
Brinco-me e sorrio
Usada nem choro
Vazia nem noto
Sempre, a tua boneca de trapos
Esfarrapas-me e esqueces
Imagens mortas invadem-me
A cabeça suja
De sangues que se choram
E as lágrimas escondem-se
Não voltes!
Não quero mergulhar em infernos
Como se fossem nuvens
De transporte mágico.
Vazia. Sou nada
E os nadas magoam tanto

5 Comments:

Anonymous Anonymous said...

uma vez mais, lindo poema, bom natal para ti, beijinhos

1:19 PM  
Blogger ... said...

"E os nadas magoam tanto" - MUITO BOM!!!Adorei!Bom Natal! beijinhos

7:42 PM  
Anonymous Anonymous said...

ficamos, por vezes, um nada...
vazias de nós.
mas levantamos a cabeça e damos a volta por cima.

super beijo de feliz natal.

volto já.

2:19 PM  
Anonymous Anonymous said...

O nosso amor morreu... Quem o diria!
Quem o pensara mesmo ao ver-me tonta,
Ceguinha de te ver, sem ver a conta
Do tempo que passava, que fugia!

Bem estava a sentir que ele morria...
E outro clarão, ao longe, já desponta!
Um engano que morre... e logo aponta
A luz doutra miragem fugidia...

Eu bem sei, meu Amor, que pra viver
São precisos amores, pra morrer,
E são precisos sonhos para partir.

E bem sei, meu Amor, que era preciso
Fazer do amor que parte o claro riso
De outro amor impossível que há-de vir!

gostei mt do teu blog...kd puderes dá uma passadinha plo meu! bjux
Feliz Natal e bom 2006!

4:47 PM  
Anonymous Anonymous said...

Uma boa foto a enquadrar um bom poema...

4:17 PM  

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