Ilha
Arrombei a tua porta
Esbofeteei-te
Em soluço calado
Rompi mar adentro
De agulhas sangradas no coração
Fechei a minha porta
Sufoquei-me
Em dor garrida
Voei céu afora
De asas cortadas por olhares ausentes
Vivos de memórias penetrantes
Com o sangue parou o mundo
que despi por ti
Por insuportáveis ausências afogadas
Neste mar que me abrasa
Sou ilha em busca de terra
4 Comments:
"Mar adentro" ou "céu afora", continua!
sangue destilado com lágrimas, venenos e silêncios... estas somos nós!
te beijo
Ne
as ausências.
sempre gostei de ler e escrever sobre elas...
são infinitamente inspiradoras.
au.sênc.ias.lind.as.
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