Picture of Time
Não sei que bicho esquisito somos nós que trazemos, na carapaça, passados e futuros de memórias que não se conjugam.
Não sei onde acaba o sonho e começa o medo. O que divide a angústia das palavras que me saem da caneta da emoção.
Não distingo a sabedoria sofrida da imaculada inocência.
Quantas de mim me buscam
Quantas de mim são náufragas das incertezas que levanto como ondas só para me atormentar.
Não percebo a serenidade dos minutos que me levam ao inevitável destino.
No corpo o que me corre para além de sangue?
Quantas vidas trago no bolso
Quantas cartas já joguei
Não sei que parte de mim escreve senão eu toda. Nas palavras que falam o que o homem se impediu de dizer.
Eu escrevo, oprimo no coração as memórias que carrego no berço, que serei sempre o ponto inexistente entre a ausência e a sabedoria. Eu escrevo para dizer que sinto, apesar de ter aprendido a ser humana.
Quantas de mim eu castigo pela inocência que não me permito viver
Quantas de mim reprimo por não me permitir ser eu
Quantas de mim me busco
Sonhei que brincava no jardim de baloiços felizes e que tu, perdido nos encontraste, com uma flor de amor na mão. As palavras não existem!
Não sei onde acaba o sonho e começa o medo. O que divide a angústia das palavras que me saem da caneta da emoção.
Não distingo a sabedoria sofrida da imaculada inocência.
Quantas de mim me buscam
Quantas de mim são náufragas das incertezas que levanto como ondas só para me atormentar.
Não percebo a serenidade dos minutos que me levam ao inevitável destino.
No corpo o que me corre para além de sangue?
Quantas vidas trago no bolso
Quantas cartas já joguei
Não sei que parte de mim escreve senão eu toda. Nas palavras que falam o que o homem se impediu de dizer.
Eu escrevo, oprimo no coração as memórias que carrego no berço, que serei sempre o ponto inexistente entre a ausência e a sabedoria. Eu escrevo para dizer que sinto, apesar de ter aprendido a ser humana.
Quantas de mim eu castigo pela inocência que não me permito viver
Quantas de mim reprimo por não me permitir ser eu
Quantas de mim me busco
Sonhei que brincava no jardim de baloiços felizes e que tu, perdido nos encontraste, com uma flor de amor na mão. As palavras não existem!
6 Comments:
Lindo!
Hoje estou de poucas palavras..e não me consigo expremir como gostaria...
Perdida..entre dois mundos... cada um pior que o outro...
E como cobarde que sou.. deixo-me ficar no meio deles dois..
Alguém que decida por mim o que fazer da minha vida... Alguém que me encontre... porque eu estou farta de me procurar!
Beijinhos ******
somos uma vida, estamos uma vida toda à procura, e no fim, fica um nada... Um vazio...
te beijo
Nefertari
A foto que escolheste é brutalmente cativante.
As palavras que escreveste são sentidas, ternamente tacteadas de saliva... são inteligentemente sensiveis e... "Quantas de mim eu castigo pela inocência que não me permito viver" escreveste tu, pois bem, esta é a tua redenção.
Bem hajas.
prosa! um achado :o
beijo *
permite-te ser tu porque essa é a única liberdade que temos na vida.
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