Abstracta
Fotografia de Paulo Cesar
Preciso de ti, assim, aqui baixinho perto de mim.
Vem de pantufas e mostra-me o caminho de volta a casa
Não precisas falar, nem sentir vergonha.
Podes abrir os armários, mudar a roupa da cama.
Podes desligar a televisão e ficar
Não precisas falar, mas, por favor, conversa comigo
Diz-me de onde venho, o que tenho
Fica, deixa o tempo ser menino
Porque a menina chora inerte pelo medo que turva.
Vê-me dormir.
Apaga os monstros que todas as noites me molham de suores
Não precisas cantar, podes sorrir.
Vem, e diz-me que és meu amigo
Faz o jantar, é um perigo viver sozinho
Vira-te para mim,
eu não sei para onde me virar.
É do vigésimo andar que me atiro
Preciso de ti, assim, aqui baixinho perto de mim.
Vem de pantufas e mostra-me o caminho de volta a casa
Não precisas falar, nem sentir vergonha.
Podes abrir os armários, mudar a roupa da cama.
Podes desligar a televisão e ficar
Não precisas falar, mas, por favor, conversa comigo
Diz-me de onde venho, o que tenho
Fica, deixa o tempo ser menino
Porque a menina chora inerte pelo medo que turva.
Vê-me dormir.
Apaga os monstros que todas as noites me molham de suores
Não precisas cantar, podes sorrir.
Vem, e diz-me que és meu amigo
Faz o jantar, é um perigo viver sozinho
Vira-te para mim,
eu não sei para onde me virar.
É do vigésimo andar que me atiro
1 Comments:
ate q enfim :D sempre a vir ao teu cantinho e estar sempre na mesma.. era chato :p boa sorte, estou (sempre) contigo!*
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