Hábitos
Caneta na mão, velho hábito.
De volta às palavras para que me ensinem a suportar a tua ausência.
Tornas imbecis todos os meus movimentos. Nada faz sentido se não estás. E tu não estás.
Tento fingir e prosseguir. Caminho pelas ruas lá fora enquanto os meus passos se esquecem e o coração corre pelos trilhos do que foi a vida contigo.
Posso tentar esquecer, apagarei os gestos teus que o meu corpo te copiou, mas este coração tosco há-de sempre procurar o caminho de volta a ti.
Como se explica a um coração que perdeu? O coração não entende perder. É a nossa alma que chora pelo coração incapaz de largar a esperança. O coração não sabe chorar, o coração espera. Acredita. Sorte maldita.
Acabaram as forças que te pediram para o esqueceres.
Quero-te dizer que o tempo tudo levou de mim. Jazem os teus restos, em silêncio mortal. Flores vermelhas desbotam com as últimas lágrimas que caem. É a partida. Aqui te deixo, como já te deixei em mil sítios diferentes ao longo da minha estrada. Mais uma vez, aqui te deixo.
A tua ausência?
A ausência há-de ser sempre o teu mapa.
Ensina ao meu coração a palavra perder. Eu preciso perder-te.
De volta às palavras para que me ensinem a suportar a tua ausência.
Tornas imbecis todos os meus movimentos. Nada faz sentido se não estás. E tu não estás.
Tento fingir e prosseguir. Caminho pelas ruas lá fora enquanto os meus passos se esquecem e o coração corre pelos trilhos do que foi a vida contigo.
Posso tentar esquecer, apagarei os gestos teus que o meu corpo te copiou, mas este coração tosco há-de sempre procurar o caminho de volta a ti.
Como se explica a um coração que perdeu? O coração não entende perder. É a nossa alma que chora pelo coração incapaz de largar a esperança. O coração não sabe chorar, o coração espera. Acredita. Sorte maldita.
Acabaram as forças que te pediram para o esqueceres.
Quero-te dizer que o tempo tudo levou de mim. Jazem os teus restos, em silêncio mortal. Flores vermelhas desbotam com as últimas lágrimas que caem. É a partida. Aqui te deixo, como já te deixei em mil sítios diferentes ao longo da minha estrada. Mais uma vez, aqui te deixo.
A tua ausência?
A ausência há-de ser sempre o teu mapa.
Ensina ao meu coração a palavra perder. Eu preciso perder-te.
4 Comments:
O passado fugiu, o que esperas está ausente, mas o presente é teu.
Nada se perdeu a partir do momento em que tudo se encontrou.
Nada fugiu mesmo correndo estradas diferentes, porque no final, a tua estrada veio dar à minha.
Encontramo-nos no mesmo cruzamento.
Sei que foi uma viagem desgastante, Mas hoje podes descansar *
Hoje, 1º-7-7, reescrevo um ‘post’ de quase dois anos:
“Siga confiante na direcção dos seus sonhos... Viva a vida que imaginar!” *
Sem saber e vindo nas asas de um sonho, aqui pousei… e gostei da beleza que encontrei.
Eles não sabem, nem sonham,
que o sonho comanda a vida,
que sempre que um homem sonha
o mundo pula e avança
como bola colorida
entre as mãos de uma criança.
(António Gedeão)
Beijo sonhador
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