Fim
Fotografia de Tyt2000
Este é o tempo em que me deixo, perdida em muros de expressão onde me escrevi e risquei. Este é o castelo que deixo para vaguear ruas vãs, afagar os medos nas esquinas existenciais, fumar as palavras que me traçam o corpo. Saio, moribunda, descrente, deixando para trás mais de um ano de letras, mais do que uma vida, diria!
Talvez por não saber falar de cor, imaginei
Em mais nenhum templo orarão as palavras minhas que se descolam dos dedos ora curtos, ora compridos. Desço as escadas da Princesa, olho para trás, guardo o retrato que se cola na retina.
E se ao menos tudo fosse igual a ti.
Sei que foi a única casa que me teve, em mim secam os restos das palavras. Despeço-me enquanto me despedaço. Espalho-me, quebro mais um pouco, como quadro que, com a idade, desbota.
Meu corpo é o teu corpo
É então o adeus, tem lágrimas como qualquer adeus que se preze. Choro. Choro-me pelo desatino de apagar a luz do canto que amei, cresceu e caiu.
Triste é o virar de costas, o último adeus. Sabe Deus o que quero dizer.
Serei sempre navegante de loucuras, construirei pontes e masmorras, sorrirei ao mundo, chorarei ao espelho.
Despedir-me de ti
Fico-me.
Deixo-me ao som
Este é o tempo em que me deixo, perdida em muros de expressão onde me escrevi e risquei. Este é o castelo que deixo para vaguear ruas vãs, afagar os medos nas esquinas existenciais, fumar as palavras que me traçam o corpo. Saio, moribunda, descrente, deixando para trás mais de um ano de letras, mais do que uma vida, diria!
Talvez por não saber falar de cor, imaginei
Em mais nenhum templo orarão as palavras minhas que se descolam dos dedos ora curtos, ora compridos. Desço as escadas da Princesa, olho para trás, guardo o retrato que se cola na retina.
E se ao menos tudo fosse igual a ti.
Sei que foi a única casa que me teve, em mim secam os restos das palavras. Despeço-me enquanto me despedaço. Espalho-me, quebro mais um pouco, como quadro que, com a idade, desbota.
Meu corpo é o teu corpo
É então o adeus, tem lágrimas como qualquer adeus que se preze. Choro. Choro-me pelo desatino de apagar a luz do canto que amei, cresceu e caiu.
Triste é o virar de costas, o último adeus. Sabe Deus o que quero dizer.
Serei sempre navegante de loucuras, construirei pontes e masmorras, sorrirei ao mundo, chorarei ao espelho.
Despedir-me de ti
Fico-me.
Deixo-me ao som
de um ponto final.
Música no Castelo: The Gift - fácil de Entender
4 Comments:
Tudo tem o seu tempo determinado, e há tempo para todo propósito.
Há tempo de nascer e tempo de morrer;
tempo de viver e tempo de lembrar;
tempo de aprender e tempo de ensinar;
tempo de ganhar e tempo de perder;
tempo de descansar e tempo de penar;
tempo de rir e tempo de chorar;
tempo de lutar e tempo de desistir;
tempo de querer e tempo esquecer;
tempo de gostar e tempo de cansar;
tempo de ter e tempo de deixar;
tempo de amar e tempo de sofrer;
tempo de sonhar e tempo de acordar;
tempo de abraçar e tempo de afastar;
Há tempo de chegar e tempo de ir;
tempo de começar e tempo de findar.
*
ja me opus mais a isto do que de momento, por isso.. vai onde te levares, com a força de sempre mas volta sempre que precisares *
Isto n tá fácil princesa...
Compra um cão, eles n decepcionam tanto. Aproveitas, partes-lhe uma pata e vens a correr a mnh clínica p eu o operar e pa t dar um veijo**
demasiado bonito
Post a Comment
<< Home