October 24, 2005

A minha nuvem

Na varanda o vento beija-me
O sol meigo cumprimenta-me
Os prédios enormes que me rodeiam
Deixaram de me cercar.
Não olho mais para o céu,
Faço parte dele
Solto-me numa nuvem
que se demora no meu corpo
Toca-me inteira e avassaladoramente
Eu não estremeço!
Não sinto o gelo
Estudado pelos homens.
A minha nuvem parou
Parou porque lhe apeteceu
Porque não tem para onde ir
Porque não lhe importa o que há-de vir
A minha nuvem sentiu
O sabor de mil vidas que hoje se cruzaram
A minha nuvem

Espreitei da nuvem, vi apenas nevoeiro. Não me assustei, não pedi
aquilo que não podia avistar, não gritei cores… espreitei e sorri… impávida,
cansada, leve… um dia o motor da minha nuvem há-de voltar a trabalhar… Quem
sabe!

Música no Castelo: Staind - Right Here

4 Comments:

Anonymous Anonymous said...

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9:36 PM  
Anonymous Anonymous said...

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9:37 PM  
Anonymous Anonymous said...

muitas coisas p0odem ser vistas e sonhadas, basta que percamos os medos.

te beijo

Nefertari

11:56 AM  
Anonymous Anonymous said...

muitas coisas p0odem ser vistas e sonhadas, basta que percamos os medos.

te beijo

Nefertari

11:56 AM  

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