Foste o dia 30 de Fevereiro num ano por inventar
Eles conheceram-se longe, cada um bem afastado do seu quotidiano. Olharam-se, sorriram, evitaram-se.
Enrolaram-se no lençol das estrelas e prolongaram a noite sob a bênção da lua. A conversa fluía com a destreza dos malabaristas e encanto das trapezistas.
Ao tocar enfeitiçaram-se, era inútil fugir, queriam-se sem se assumir, eram monstruosos os medos de amar que se erguiam.
Desistiram, sentiam-se como barquinho a remar contra a maré. Eram derradeiras as emoções, os choques físicos tão fortes que ecoavam bem lá dentro, num peito adormecido. Desistiram, amaram-se.
O universo misturou os dois corpos, sagrou-os. Porque sagrado é a verdade e não havia mais nenhuma, naquele momento, senão o seu amor.
Eram cheiros novos que abriam baús de outras vidas, eram carícias esquecidas reencontradas nas pontas dos dedos, eram vontades cavaleiras que viajaram séculos para cumprirem a profecia do encontro.
Ele partiu, deixou nela a triste saudade de uma verdade que não conheceu fim. Levou com ele o anel que ela sempre usava, sonhando, sempre que o olhava, num casamento que não aconteceu.
Guardam, para sempre, verdades que diariamente questionam pela partida sem explicação.
Ela nunca deixou de sonhar. Adormeceu enquanto lhe escrevia a última carta de amor.
Enrolaram-se no lençol das estrelas e prolongaram a noite sob a bênção da lua. A conversa fluía com a destreza dos malabaristas e encanto das trapezistas.
Ao tocar enfeitiçaram-se, era inútil fugir, queriam-se sem se assumir, eram monstruosos os medos de amar que se erguiam.
Desistiram, sentiam-se como barquinho a remar contra a maré. Eram derradeiras as emoções, os choques físicos tão fortes que ecoavam bem lá dentro, num peito adormecido. Desistiram, amaram-se.
O universo misturou os dois corpos, sagrou-os. Porque sagrado é a verdade e não havia mais nenhuma, naquele momento, senão o seu amor.
Eram cheiros novos que abriam baús de outras vidas, eram carícias esquecidas reencontradas nas pontas dos dedos, eram vontades cavaleiras que viajaram séculos para cumprirem a profecia do encontro.
Ele partiu, deixou nela a triste saudade de uma verdade que não conheceu fim. Levou com ele o anel que ela sempre usava, sonhando, sempre que o olhava, num casamento que não aconteceu.
Guardam, para sempre, verdades que diariamente questionam pela partida sem explicação.
Ela nunca deixou de sonhar. Adormeceu enquanto lhe escrevia a última carta de amor.
3 Comments:
os anéis estão sempre presentes nas histórias de amor, acabadas, inacabadas...
te beijo
Taís
"Eles não sabem, nem sonham,
que o sonho comanda a vida."
feliz 2007
taís morais
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