April 29, 2009

Pátio das Químicas


Não sei por onde começar.
De volta, estou de volta.
Sinto que fiquei sem palavras.
Como se, de cada vez que abro a boca, elas não soassem a verdade. Porque eu deixei de saber a verdade, talvez.
Tudo se move a uma velocidade diferente da minha, nada me agarra, pouco me toca.
Caminho e não me sinto mover.
Quero chegar ao fim e não encontro o início.
Percebo que a vida é de uma fragilidade imensa e sobreviver é de uma dor irreal.
Mas depois do hoje vem sempre o amanhã.
O segredo? A cura? A resolução? Não existem... é a caminhar que se faz o caminho.